terça-feira, 13 de abril de 2010

Ternura (de Vinícius de Moraes)

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indivizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pedes que te repouses quieta, muito quieta
E deixe que as mãos cálidas encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fazendo arte com o coração



Material:
Retalhos de tecidos estampados e liso, miçangas pretas pequenas, linha preta e rosa para crochê, linha comum, agulhas e tesoura.

Modo de fazer:
Faça um molde de coração em papel com altura de 18cm e corte duas vezes o molde no tecido estampado.
Faça o molde da cabeça do coelho e corte no tecido liso. Aplique em um dos corações cortados por pesponte com a linha de crochê, passe blush nas bochechas, faça os olhos com as duas miçangas, o bigode com linha preta e o nariz com linha rosa em forma de triângulo invertido. Para facilitar a cabeça pode ser colada antes do pesponte por meio de papel termocolante.
Costure os corações pelo lado avesso, deixando uma pequena abertura para virar e colocar o plumante ou algodão. Após feche a abertura costurando.
Pronto a sua arte de coração está pronta.
Como a Páscoa passou, ao invés de uma cabeça de coelho pode ser pespontado um coração menor, vai ficar bem legal para o Dia das Mães.

(Criação de Lu Gastal)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mensagem final de Marley e eu


"Um cão não vê utilidade em carros elegantes nem em casarões nem em roupa de grife.
Um graveto serve para ele.
Um cão não se importa se você é rico ou pobre talentoso ou sem graça inteligente ou burra.
Dê a ele o seu coração e terá o dele.
De quantas pessoas você pode dizer isso?
Quantas pessoas o fazem sentir-se único, puro e especial?
Quantas pessoas o fazem sentir-se extraordinário?"

Nossa Casa - Espaço Sagrado (site da Kikikits)


Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.

É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.

Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.

É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.

Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.

Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Suflê de Bacalhau (Receita da Aymara)


Ingredientes:

1 kg bacalhau desfiado
3 colheres sopa de manteiga
3 colheres sopa de farinha de trigo
1 litro de leite
1 garrafa pequena de leite de coco
1 lata de creme de leite (de preferência fresco)
1 pacote de queijo ralado (faixa azul)
6 ovos

Modo de fazer:

Cozinhe o bacalhau desfiado desalgado com 1 cebola média cortada em 4 pedaços e 2 folhas de louro. Quando estiver macio, escorra a água e retire os pedaços de cebola e as folhas de louro. Reserve.
Cozinhe os ovos. Após descascá-los, pique-os em pedaços pequenos. Reserve.
Ferva o litro de leite e reserve.
Em uma panela doure a farinha de trigo na manteiga e acrescente o bacalhau cozido. Após, com a chama baixa e sempre mexendo com a colher para que não queime no fundo da panela, acrescente aos poucos o litro de leite até que fique uma consistência cremosa. Desligue o fogo, acrescente o leite de coco, o creme de leite sem soro, o queijo ralado e os ovos cozidos picados. Misture tudo e coloque em uma forma refratária, salpique com queijo ralado e coloque no forno para gratinar.
Sirva quente.